
Imagem: Professor Euler
Na última semana, o empresário Rafael Renard Gineste foi preso em Bombinhas, litoral de Santa Catarina, após tentar fugir em uma lancha durante operação da Polícia Federal contra o Primeiro Comando da Capital (PCC).

Imagem: TV Globo
Segundo as investigações, Gineste é um dos suspeitos investigados na Operação Carbono Oculto, na qual foram identificadas 41 pessoas físicas e 255 empresas como parte do esquema de lavagem de dinheiro ligado ao PCC.
Nas eleições de 2024, o empresário suspeito de ligação com a facção criminosa fez doações que somam R$ 6 mil ao diretório estadual do PSD no Paraná, partido que conta com figuras como o governador Ratinho Júnior e o prefeito de Curitiba, Eduardo Pimentel.
De acordo com os registros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), foram feitas duas doações via Pix: uma de R$ 4,5 mil, em agosto, e outra de R$ 1,5 mil, em setembro, durante as eleições municipais.

Ao investigar as doações, constatou-se, por meio dos registros do TSE, que a doação de R$ 4,5 mil foi repassada ao então vereador Professor Euler (MDB), atualmente secretário de Esportes da Prefeitura de Curitiba, indicado por Eduardo Pimentel.
Procurado pelo Jornal Metrópoles, em matéria do jornalista André Shalders, o PSD disse que a doação foi feita por meio da compra de um ingresso para um jantar de arrecadação da legenda. Disse ainda que todas as doações recebidas pelo partido são registradas e seguem o trâmite legal.
Além disso, o doador de campanha da gestão curitibana, Rafael Gineste, já possuía uma condenação anterior, de quatro anos e oito meses, por corrupção ativa na primeira fase da Operação Publicano, conduzida pelo Ministério Público do Paraná. Em 2008, Gineste também foi preso pela Polícia Civil no bairro Sítio Cercado, em Curitiba, por envolvimento em um esquema de desmanche de automóveis furtados.